AÍ, E SÃO TANTOS...


De alguma maneira eu tinha de dizer adeus e ao mesmo tempo pedir que você continuasse. Precisava lhe deixar algo antes de voltar ao meu refúgio onde já não havia nenhum espelho, apenas um buraco para me esconder até o fim na mais complexa escuridão, recordando tantas coisas e às vezes, assim como havia imaginado a sua vida, imaginando que você fazia outros desenhos, que saía à noite para fazer outros desenhos
Julio Cortázar


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