Todo diretor de escola e padre é...

A autora de Harry Potter acabou com os rumores sobre a opção sexual de um de seus personagens: o mágico e diretor da escola Hogwarts. J.K. Rowling contou que Alvo Dumbledore é gay.
Mas será que isso de fato é relevante?
Eu sempre me atraso ao me interessar por algo da “ modinha”, sei que Harry Potter ta mais que passado ( mentira! Fãs ardorosos esperam suas novas aventuras ).
Algum parente bem próximo do Aurélio ou dos imortais da Academia ta saindo com a gostosa burra do meu trabalho, pois tiraram todos os acentos e lá vem o Ferreira Gullar dizer que “crase não é feita para humilhar ninguém”.
Todos estão transando com a secretária gostosa.
Viva a literatura!!!!!
To lendo o Brecht e seu senhor K.
Mas será que isso de fato é relevante?
Eu sempre me atraso ao me interessar por algo da “ modinha”, sei que Harry Potter ta mais que passado ( mentira! Fãs ardorosos esperam suas novas aventuras ).
Algum parente bem próximo do Aurélio ou dos imortais da Academia ta saindo com a gostosa burra do meu trabalho, pois tiraram todos os acentos e lá vem o Ferreira Gullar dizer que “crase não é feita para humilhar ninguém”.
Todos estão transando com a secretária gostosa.
Viva a literatura!!!!!
To lendo o Brecht e seu senhor K.
O Senhor K. e os Gatos
O Senhor K. não gostava de gatos. Não lhe parecia que fossem amigos do homem, e portanto não era amigo deles. «Se tivéssemos os mesmos interesses», dizia, «a sua atitude hostil ser-me-ia indiferente.» No entanto, o Senhor K. ficava contrariado se tivesse de fazer os gatos saltarem da sua cadeira. «Deitarmo-nos a descansar é um trabalho», dizia, «e deve por isso ter êxito.» Por outro lado, quando os gatos se punham a miar atrás da porta levantava-se da cama, mesmo que fizesse frio, e deixava-os entrar para o quente. «O cálculo que eles fazem é muito simples», dizia. «Quando chamam, alguém vai abrir-lhes a porta. Quando deixamos de ir abrir-lhes a porta, deixam de chamar. Logo, chamar é um progresso.»Bertold Brecht
O Senhor K. não gostava de gatos. Não lhe parecia que fossem amigos do homem, e portanto não era amigo deles. «Se tivéssemos os mesmos interesses», dizia, «a sua atitude hostil ser-me-ia indiferente.» No entanto, o Senhor K. ficava contrariado se tivesse de fazer os gatos saltarem da sua cadeira. «Deitarmo-nos a descansar é um trabalho», dizia, «e deve por isso ter êxito.» Por outro lado, quando os gatos se punham a miar atrás da porta levantava-se da cama, mesmo que fizesse frio, e deixava-os entrar para o quente. «O cálculo que eles fazem é muito simples», dizia. «Quando chamam, alguém vai abrir-lhes a porta. Quando deixamos de ir abrir-lhes a porta, deixam de chamar. Logo, chamar é um progresso.»Bertold Brecht

